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Belt abanou a cabeça e disse, “Não.”
Riley foi arrebatada por uma intuição soturna.
“Então é porque não procuraram suficientemente bem,” Disse ela.
Nem Belt, nem Terzis falaram naquele momento. Parecia que não acreditavam no que estavam a ouvir.
Então Belt disse, “Ouçam, algo como isto ter-se-ia certamente destacado. Tenho a certeza de que não se encontrava nada de semelhante na área próxima.”
Riley não gostou do que ouviu. Esta coisa que tinha sido ali colocada tão cuidadosamente tinha que ser importante. Ela tinha a certeza que os polícias tinham negligenciado outro relógio de areia.
Seguindo essa lógica, também tinham ela, Bill e Jenn quando tinham estado na praia. Onde estaria esse outro relógio?
“Temos que regressar e procurar,” Disse Riley.
Bill carregou o enorme relógio para o SUV. Jenn abriu a mala e ela e Bill colocaram o objeto lá dentro, certificando-se de que estava seguro e fixo contra qualquer movimento repentino. Cobriram-no com um cobertor que se encontrava no SUV.
Riley, Bill e Jenn entraram no SUV e seguiram o carro do chefe da polícia em direção à praia.
O número de jornalistas reunidos na área de estacionamento aumentara e pareciam estar mais agressivos. Quando Riley e os seus colegas passaram por eles e pela fita amarela, ela interrogou-se quanto mais tempo seriam eles capazes de ignorar as suas perguntas.
Quando chegaram à praia, o corpo já não estava no buraco. A equipa do médico-legista já o tinha colocado na sua carrinha. Os polícias locais ainda procuravam pistas na área.
Belt chamou os seus homens que se reuniram à sua volta.
“Alguém viu um relógio de areia por aqui?” Perguntou ele. “Teria o aspeto de uma grande ampulheta, com pelo menos sessenta centímetros de altura.”
Os polícias pareceram espantados com a pergunta. Abanaram as cabeças em sinal negativo.
Riley começava a sentir-se impaciente.
Deve estar algures por aqui, Pensou ela. Riley foi até uma pequena colina relvada e olhou à sua volta. Mas não viu nenhuma ampulheta, nem sequer terra remexida que indicasse que algo ali teria sido enterrado há pouco tempo.
Ou estaria a sua intuição a pregar-lhe partidas? Às vezes acontecia.
Não desta vez, Pensou.
O seu instinto dava-lhe garantias.
Voltou para trás e ficou a olhar para o buraco. Era muito diferente daquele que tinham acabado de observar na zona arborizada. Era mais superficial, sem grande forma. O assassino não teria conseguido moldar a areia seca da praia em forma de seta.
Olhou em seu redor e perscrutou todas as direções.
Tudo o que viu foi areia e mar.
A maré agora estava baixa. É claro que o assassino poderia ter feito uma espécie de escultura com areia húmida em forma se seta, mas teria seria visto de imediato. Se não tivesse sido destruído, ainda estaria visível.
Riley perguntou aos outros, “Viram mais alguém próximo daqui – para além do homem com o cão que descobriu o corpo?”
Os polícias encolheram os ombros e olharam uns para os outros .
Um deles disse, “Ninguém a não ser o Rags Tucker.”
Os olhos de Riley dilataram-se.
“Quem é ele?” Perguntou.
“É só um excêntrico,” Disse o chefe Belt. “Vive numa pequena barraca ali.”
Belt apontou para um ponto na praia onde a linha de água fazia um cotovelo.
Riley agora estava a ficar um pouco zangada.
“Porque é que ninguém o tinha mencionado antes?” Explodiu.
“Não havia grande necessidade,” Disse Belt. “Falámos com ele quando cá chegámos. Ele não viu nada relacionado com o homicídio. Disse que estava a dormir quando os acontecimentos ocorreram.”
Riley soltou um grunhido de irritação.
“Vamos ter com este tipo,” Disse ela.
Seguida por Bill, Jenn e o chefe Belt, começou a caminhar pela areia.
Enquanto caminhavam, Riley disse a Belt, “Pensei que tivessem encerrado a praia.”
“E encerrámos,” Disse Belt.
“Então o que é que alguém estava aqui a fazer?” Perguntou Riley.
“Bem, como eu disse, o Rags praticamente vive aqui,” Disse Belt. “Não parecia lógico expulsá-lo daqui. Para além disso, não tem mais para onde ir.”
Depois de contornarem a curva, Belt conduziu-os até uma colina relvada. O grupo percorreu com alguma dificuldade a areia fofa e erva alta até ao topo da colina. Dali Riley viu uma pequena barraca improvisada a cerca de noventa metros de distância.
“É a casa do velho Rags,” Disse Belt.
Ao aproximarem-se, Riley viu que estava coberta com sacos de plástico e cobertores. Atrás da colina, estava a salvo do mar quando a maré enchesse. A barraca estava rodeada de cobertores cobertos com o que pareciam ser todo o tipo de objetos.
Riley disse a Belt, “Fale-me deste Rags Tucker. Belle Terre não tem leis contra a vagabundagem?”
Belt deu uma risada.
Disse, “Bem, sim, mas o Rags não é exatamente um vagabundo típico. Ele é pitoresco e as pessoas gostam dele, sobretudo os visitantes. E acredite em mim quando lhe digo que não é um suspeito. Ele é o tipo mais inofensivo do mundo.”
Belt apontou para as coisas no cobertor.
“Ele montou uma espécie de negócio com todas as coisas que tem. Apanha lixo da praia e as pessoas vêm até cá comprar coisas ou trocar coisas que já não querem. A maior parte das vezes é apenas uma desculpa para as pessoas virem até cá e falarem com ele. Faz isto todo o verão enquanto o tempo aqui estiver bom. Consegue juntar dinheiro suficiente para alugar um pequeno apartamento barato em Sattler no inverno. Então, quando o tempo fica bom outra vez, ele regressa.”
Ao aproximarem-se, Riley conseguiu ver os objetos com mais clareza. Era realmente uma coleção bizarra que incluía troncos, conchas e outros objetos naturais, mas também velhas torradeiras, televisões arruinadas, velhos candeeiros e outros itens que os visitantes lhe haviam trazido.
Quando chegaram à extremidade dos cobertores esticados, Belt chamou, “Ei, Rags. Será que podemos conversar contigo mais um bocado?”
Uma voz áspera respondeu do interior da barraca.
“Já vos disse, não vi ninguém. Ainda não apanharam o sacana? Não gosto nada da ideia de ter um assassino à solta na minha praia. Se soubesse alguma coisa, já vos tinha dito.”
Riley avançou na direção da barraca e disse, “Rags, preciso de falar consigo.”
“Quem é você?”
“FBI. Será que encontrou um grande relógio de areia? Sabe, algo semelhante a uma ampulheta.”
Durante alguns instantes não se ouviu qualquer resposta. Então, uma mão no interior da barraca afastou um lençol que cobria a entrada.
Lá dentro estava um homem esquelético sentando de pernas cruzadas com os seus olhos grandes a fixá-la.
E mesmo à sua frente estava um enorme relógio de areia.
CAPÍTULO OITO
O homem na barraca olhou para Riley com os seus grandes olhos cinzentos. A atenção de Riley dividia-se entre o vagabundo e o grande relógio de areia à sua frente. Era-lhe difícil decidir qual deles era mais surpreendente.
Rags Tucker tinha cabelo comprido grisalho e uma barba que lhe chegava à cintura. As suas roupas esfarrapadas condiziam com o seu nome.
É claro que ela se interrogou…
É um suspeito?
Parecia-lhe difícil de acreditar. Os seus membros eram magros e não parecia ser suficientemente robusto para ter concretizado qualquer daqueles homicídios. Dele emanava um quê de inofensivo.
Riley também suspeitava que a sua aparência desalinhada era mais uma representação. Ele não cheirava mal, pelo menos de onde ela se encontrava e as suas roupas pareciam limpas apesar de coçadas e rasgadas.
Quanto ao relógio de areia, era muito parecido com aquele que tinha encontrado junto ao caminho. Tinha mais de sessenta centímetros de altura, rebordos ondulados no topo e três hastes esculpidas com habilidade a segurar a estrutura.
Contudo, não era igual ao outro. Por um lado, o da zona arborizada não era tão escuro – era mais de um castanho avermelhado. Apesar dos padrões esculpidos serem semelhantes, não pareciam réplicas exatas dos desenhos que tinham visto no primeiro relógio de areia.
Mas essas pequenas variações não eram as diferenças mais significativas entre os dois.
O maior contraste estava na areia que assinalava a passagem do tempo. NO relógio que Bill encontrara entre as árvores, toda a areia se encontrava no globo inferior. Mas neste relógio, a maior parte da areia ainda se encontrava no globo superior.
Esta areia estava em movimento, caindo lentamente para o globo inferior.
Riley tinha a certeza de uma coisa – que o assassino queria que aquele relógio fosse encontrado, tal como quisera que o outro também fosse descoberto.
Finalmente Tucker falou, “Como sabia que o tinha?” Perguntou a Riley.
Riley mostrou o seu distintivo.
“Eu faço as perguntas, se não se importar,” Disse ela numa voz calma. “Como é que o obteve?”
Tucker encolheu os ombros.
“Foi um presente,” Disse ele.
“De quem?” Perguntou Riley.
“Dos deuses, talvez. Caiu do céu. Quando olhei para o exterior esta manhã, vi-o logo, ali nos cobertores com as minhas outras coisas. Trouxe-o para dentro e voltei a dormir. Depois acordei novamente e sentei-me aqui a observá-lo.”
Olhou com muita atenção para o relógio de areia.
“Nunca tinha observado o tempo a passar,” Disse ele. “É uma experiência única. Parece que passa rápido e lentamente ao mesmo tempo. E passa uma sensação de inevitabilidade. O tempo não pode voltar atrás, como se costuma dizer.”
Riley perguntou a Tucker, “A areia estava a mover-se assim quando o encontrou ou virou-o?”
“Mantive-o como estava,” Disse Tucker. “Acha que me atreveria a alterar o fluxo do tempo? Não interfiro com questões cósmicas como essa. Não sou tão estúpido.”
Não, ele não é mesmo nada estúpido, Pensou Riley.
Sentiu que começava a compreender Rags Tucker melhor à medida que a conversa avançava. Esta figura vestida de trapos era cuidadosamente cultivada para o divertimento dos visitantes. Tinha-se transformado numa atração local ali em Belle Terre. E pelo que o chefe Belt dissera sobre ele, Riley sabia que levava uma vida modesta. Estabelecera-se como um acessório local e adquiriu autorização tácita para viver onde e como queria.
Rags Tucker estava ali para divertir e para o divertirem.
Ocorreu a Riley que se tratava de uma situação delicada.
Ela precisava de afastar aquele relógio de areia dele. Queria fazê-lo rapidamente e sem dar muito nas vistas.
Mas estaria ele disposto a dar-lho?
Apesar de ela conhecer muito bem as leis sobre buscas e apreensões, não sabia muito bem como é que se aplicavam a um vagabundo a viver numa barraca em propriedade pública.
Era muito melhor tratar daquilo sem precisar de um mandado, mas tinha que proceder com cuidado.
Disse a Tucker, “Pensamos que tenha sido aqui deixado por quem cometeu os dois crimes.”
Os olhos de Tucker dilataram-se.
Então Riley disse, “Temos que levar este relógio connosco. Pode ser uma prova importante.”
Tucker abanou a cabeça lentamente.
Disse, “Está a esquecer-se da lei da praia.”
“E que lei é essa?” Perguntou Riley.
“’Achado não é roubado’. Para além disso, se isto é mesmo um presente dos deuses, não me devo separar dele. Não quero ir contra a vontade do cosmos.”
Riley estudou a sua expressão. Ela sabia que ele não era doido ou idiota – apesar de às vezes agir nesse sentido. Mas isso era apenas parte do espetáculo.
Não, este vagabundo específico sabia exatamente o que estava a fazer e a dizer.
Está a fazer negócios, Pensou Riley.
Riley abriu a sua carteira, tirou uma nota de vinte solares e entregou-lha.
Disse, “Talvez isto ajude a resolver as coisas com o cosmos.”
Tucker sorriu muito levemente.
“Não sei,” Disse ele. “O universo está com uns preços bem caros.”
Riley sentiu que entrava no jogo do homem e que jogava em concordância.
Ela disse, “Está sempre em expansão, não é?”
“Pois, desde o Big Bang,” Disse Tucker. Esfregou os dedos e acrescentou, “E parece que está a passar por uma nova fase de inflação.”
Riley não conseguiu evitar admirar a astúcia do homem – e a sua criatividade. Ela calculou que seria melhor fazer negócio com ele antes da conversa se aprofundar.
Tirou outra nota de vinte dólares da carteira.
Tucker surripiou as duas notas da sua mão.
“É seu,” Disse ele. “Tome bem conta dele. Tenho a sensação de que esta coisa é poderosa.”
Riley deu por si a pensar que ele tinha razão – provavelmente mais razão do que poderia saber.
Com um sorriso, Rags Tucker acrescentou, “Penso que consegue lidar com isso.”
Bill colocou novamente as luvas e aproximou-se do relógio para o pegar.
Riley disse-lhe, “Tem cuidado, mantém-no o mais imóvel possível. Não queremos interferir com a velocidade a que avança.”
Quando Bill pegou no relógio, Riley disse a Tucker, “Obrigada pela ajuda. Podemos voltar para fazer mais perguntas. Espero que esteja disponível.”
Tucker encolheu os ombros e disse, “Estarei aqui.”
Ao virarem-se para irem embora, o chefe Belt perguntou a Riley, “Quanto tempo pensa que vai decorrer até toda a areia cair no fundo?”
Riley lembrou-se que o médico-legista dissera que ambos os homicídios tinham ocorrido por volta das seis horas da manhã. Riley olhou para o seu relógio. Eram quase onze. Fez algumas contas de cabeça.
Riley disse a Belt, “A areia estará toda no fundo daqui a cerca de dezanove horas.”
“E o que acontece então?” Perguntou Belt.
“Alguém morre,” Disse Riley.
CAPÍTULO NOVE
Riley não conseguia esquecer as palavras de Rags Tucker.
“Passa uma sensação de inevitabilidade.”
Ela e os seus colegas regressavam pela praia à cena do crime. Bill carregava o relógio de areia e Jenn e o chefe Belt ladeavam-no para o ajudar a manter o relógio o mais estável possível. Tentavam evitar afetar o fluxo de areia do relógio. E é claro que Rags estivera a falar da areia a cair.
Inevitabilidade.
Apesar de estremecer perante essa ideia, percebeu que esse era exatamente o efeito pretendido pelo assassino.
Ele queria que eles sentissem essa inevitabilidade em relação ao próximo homicídio.
Era a sua forma de comunicar com eles.
Riley sabia que não se deviam agitar em demasia, mas estava preocupada com o facto de prever dificuldades.
Enquanto percorria a areia, pegou no telemóvel e ligou a Brent Meredith.
Quando ele atendeu, ela disse, “Senhor, temos uma situação muito séria em mãos.”
“O que é?” Perguntou Meredith.
“O nosso assassino vai atacar de vinte e quatro em vinte e quatro horas.”
“Meu Deus,” Disse Meredith. “Como é que sabe?”
Riley estava prestes a explicar-lhe tudo mas pensou melhor. Seria melhor se ele pudesse ver ambos os relógios.
“Estamos a caminho do SUV,” Disse Riley. “Quando lá chegarmos, ligo-lhe para uma vídeo-conferência.”
Riley terminou a chamada assim que chegaram ao local do crime. Os polícias de Belt ainda andavam à procura de pistas e ficaram espantados ao ver Bill a carregar um enorme relógio de areia.
“Que raio é isso?” Perguntou um dos polícias.
“Uma prova,” Disse Belt.
Ocorreu a Riley que a última coisa que queria naquele momento era que os jornalistas avistassem o relógio. Se tal acontecesse, os rumores iam começar, tornando a situação pior do que já era. E sem dúvida que ainda haveria jornalistas à espreita na área de estacionamento. Eles já sabiam que duas pessoas tinham sido enterradas vivas. Não iam desistir dessa história.
Virou-se para o chefe Belt e perguntou, “Pode emprestar-me o seu casaco?”
Belt tirou-o e entregou-o a Riley que nele enrolou cuidadosamente o relógio de areia, cobrindo-o completamente.
“Venham,” Disse Riley a Bill e Jenn. “Vamos tentar levar isto para o nosso veículo sem atrair muitas atenções.”
No entanto, quando ela e os dois colegas ultrapassaram a barreira de fita, Riley viu que mais jornalistas tinham chegado. Juntaram-se à volta de Bill, exigindo saber o que é que ele carregava.
Riley ficou alarmada quando se encostaram demasiado a Bill que tentava manter o relógio de areia o mais ereto possível. O simples facto de empurrarem era suficiente para interferir com o fluxo da areia. Pior do que tudo, alguém podia derrubar o relógio das mãos de Bill.
Riley disse a Jenn, “Temos que os afastar de Bill.”
Ela e Jenn passaram pelo grupo, advertindo-os para se afastarem.
Os jornalistas, surpreendentemente, obedeceram com facilidade e ficaram por ali a olhá-los fixamente.
Riley rapidamente percebeu…
Provavelmente pensam que é uma bomba.
Afinal de contas, essa possibilidade tinha-lhe ocorrido a ela e aos colegas quando Bill descobrira o primeiro relógio de areia.
Riley receou pensar nas manchetes que apareceriam e no pânico que se poderia seguir.
Disse rispidamente aos jornalistas, “Não é um dispositivo explosivo. É apenas uma prova. E é delicada.”
É claro que um coro de vozes lhe perguntou de que se tratava.
Riley abanou a cabeça e afastou-se deles. Bill tinha conseguido chegar ao SUV por isso, ela e Jenn foram de imediato ao seu encontro. Entraram e cuidadosamente colocaram o novo relógio de areia ao lado do outro que estava preso e coberto com um cobertor.
Os jornalistas rapidamente se reorganizaram e rodearam a carrinha, gritando perguntas mais uma vez.
Riley libertou um suspiro de frustração. Nunca conseguiriam fazer nada com pessoas a importuná-los.
Riley dirigiu-se ao lugar do condutor e começou a conduzir lentamente. Um jornalista especialmente determinado tentou bloquear-lhe o caminho, colocando-se mesmo à frente do SUV. Riley acionou a sirene do veículo que assustou o jornalista mais atrevido, afastando-o. Então começou a conduzir, deixando a multidão de jornalistas para trás.
Depois de conduzir cerca de meio quilómetro, Riley encontrou um lugar suficientemente isolado onde estacionar o SUV.
Depois disse a Jenn e a Bill, “Vamos ao que interessa. Precisamos de procurar impressões digitais nos relógios de areia imediatamente.”
Bill assentiu e disse, “Temos um kit no porta-luvas.”
Assim que Jenn e Bill começaram a trabalhar, Riley pegou no seu tablet e fez a chamada de vídeo a Brent Meredith.
Para sua surpresa, o rosto de Meredith não era o único a surgir no monitor. Havia oito rostos ao todo, incluindo um rosto sardento que Riley não ficou nada contente por ver.
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